terça-feira, 31 de março de 2015

Ararinhas-azuis de volta ao lar


Uma equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) recebeu nesta terça-feira dois exemplares de ararinhas-azuis vindos da Alemanha, ave considerada extinta desde 2000 e fonte de inspiração para o filme de animação "Rio".
O casal, nascido e criado em cativeiro, foi recebido no Aeroporto Internacional de São Paulo como parte de um projeto de cooperação internacional que procura reintroduzir a espécie em seu habitat natural, a Caatinga, a partir de 2017. A mudança das aves foi feita em comemoração pelo Dia Mundial da Vida Selvagem, adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
"As aves chegaram bem, apesar do estresse", provocado pela viagem de 14 horas entre Berlim e São Paulo, afirmou Camile Lugarini, analista ambiental do Cemave e uma das coordenadoras do projeto, em comunicado divulgado pelo ICMBio, vinculado ao Cemave.
Os pássaros foram enviados a uma estação de quarentena do Ministério da Agricultura na cidade de Cananeia, onde terão que permanecer pelo menos 15 dias.
"São animais saudáveis que nunca sofreram problemas. No período da quarentena serão mantidos em isolamento, sob vigilância e submetidos a exames. Caso seja identificada alguma doença, as aves serão tratadas imediatamente", afirmou Camille.
Após esse período, as araras irmãs, já batizadas de Carla e Tiago e que têm 11 meses, serão enviadas a um criadouro científico também no estado de São Paulo, onde se juntarão aos únicos 11 exemplares da mesma espécie existentes no Brasil.
No criadouro serão submetidos a avaliações genéticas para identificar os melhores casais para possíveis cruzamentos, pois "uma das grandes dificuldades para a reprodução em cativeiro desta espécie é sua pouca variabilidade genética".
O ICMBio se propõe a reproduzir os animais em cativeiro e libertá-los na natureza quando houver 200 exemplares. A espécie é considerada extinta desde 2000, embora atualmente 90 exemplares sobrevivam em cativeiro, mantidos por instituições de diferentes países. Dos sobreviventes, a maioria está no exterior e apenas cinco dos que estão no Brasil têm condições reprodutivas.
Um projeto conjunto de instituições estrangeiras conseguiu em meados de 2013 o nascimento do primeiro filhote de uma inseminação artificial bem-sucedida de uma fêmea da espécie.
A história de uma ararinha-azul domesticada descoberta nos Estados Unidos em 2002 e o plano para trazê-la de volta ao Brasil inspirou o filme "Rio".

Fonte : 

Revista Galileu 
http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2015/03/brasil-recebe-araras-da-especie-extinta-que-inspirou-rio.html

Nova espécie de tubarão é descoberta




O professor Otto Bismarck Fazzano Gadig, do Câmpus do Litoral Paulista da Unesp de São Vicente, juntamente com mais dois pesquisadores, Karla Soares, do Instituto de Biociências da USP e Ulisses L. Gomes, do Instituto de Biologia da UERJ, publicaram na conceituada revista ZOOTAXA, a descoberta de uma nova espécie de tubarão do litoral brasileiro, habitante de grandes profundidades.

O animal, batizado de Scyliorhinus ugoi em homenagem à Ugo Gomes, filho de um dos autores da pesquisa (Ulisses Gomes), é uma espécie da família dos chamados tubarões-gato, por apresentarem os olhos alongados e esverdeados como o de gatos e foi encontrado desde o Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro, em profundidades de aproximadamente 500 metros. Não crescem muito, os maiores espécimes adultos examinados atingem cerca de 65 cm de comprimento. Vice próximo do fundo, onde se alimenta de pequenos invertebrados e peixes.

A importância dessa descoberta está em revelar a grande biodiversidade brasileira de elasmobrânquios (nome técnico dos tubarões e raias), com quase 200 espécies conhecidas e entre as cinco mais ricas faunas do mundo. Neste século, exceto pela Austrália, o Brasil foi um dos países com maior número de espécies novas de tubarões e raias descobertas. O próprio prof. Otto já havia descoberto duas outras novas espécies de raias antes deste tubarão.

O Laboratório de Pesquisas de Elasmobrânquios da Unesp de São Vicente, coordenado pelo prof. Otto, atua em várias linhas de pesquisa com tubarões e raias, abordando desde estudos sobre sua biologia e história natural, anatomia, genética, taxonomia, aspectos pesqueiros e conservação. É um dos maiores laboratórios deste tipo do país.

Fonte :

Artigo completo sobre a nova espécie
http://www.mapress.com/zootaxa/2015/f/z03937p361f.pdf

Unesp
http://www.unesp.br/portal#!/noticia/17142/professor-da-unesp-descobre-nova-especie-de-tubarao/

Shark references
http://shark-references.com/species/view/Scyliorhinus-ugoi

Projeto Tamar comemora 35 anos de criação.




Eram os últimos anos da década de 70. Até então, não havia registro de qualquer trabalho de conservação marinha no Brasil. Mas as tartarugas já integravam a lista das espécies em risco de extinção. Estavam desaparecendo rapidamente por causa da captura incidental em atividades de pesca, da matança das fêmeas e da coleta dos ovos na praia.
No sul do Brasil, um grupo de estudantes cursava os últimos anos da Faculdade de Oceanografia da Universidade Federal de Rio Grande e organizava expedições a praias desertas e distantes, de preferência aonde ninguém houvesse chegado antes. O importante era desbravar, descobrir, pesquisar, conhecer o litoral do Brasil e as ilhas oceânicas. Ao mesmo tempo, o grupo fazia pesquisa dirigida, com o apoio do Museu Oceanográfico de Rio Grande.

Nos dias e noites em que ficaram no Atol das Rocas, ao amanhecer, encontravam rastros e muita areia remexida na praia, mas não se davam conta de que a mudança no cenário era produzida pelas tartarugas que subiam à praia para desovar, durante a madrugada. Em uma dessas noites, os pescadores que acompanhavam os estudantes mataram onze tartarugas de uma só vez. A imagem foi chocante para os que viram a cena, devidamente fotografada.
As expedições acabaram servindo de alerta para a necessidade urgente de proteção do ecossistema marinho. Foi assim que a Faculdade de Oceanografia, onde ainda não se falava em conservação, acabou formando uma geração pioneira de ambientalistas no país, pois todos passaram a se dedicar profissionalmente à conservação marinha.

Fonte : 

Tamar
http://www.tamar.org.br/interna.php?cod=64

G1
http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/03/oprojeto-tamar-comemora-35-anos-com-soltura-de-tartaruga-em-vitoria.html

segunda-feira, 30 de março de 2015

A luta pelo Panda Gigante.





A população de pandas gigantes que vivem em liberdade na China cresceu 17% em dez anos graças às medidas de conservação ambiental, segundo um estudo oficial.

De acordo com este estudo realizado pela Autoridade de Gestão das Florestas, 1.864 pandas gigantes viviam na China em estado selvagem em 2013, 268 a mais, o que significa um crescimento de 16,9%, explicou no sábado a agência Xinhua.

Os esforços de conservação realizados nos últimos anos explicam o aumento do número de ursos panda em liberdade. Além disso, seu habitat também cresceu 11,8%, a 2,58 milhões de hectares.

A China contava no fim de 2013 com 375 pandas gigantes em cativeiro, 166 machos e 209 fêmeas.

Pequim realiza a "diplomacia do panda" com certo sucesso, já que estes animais frequentemente se convertem nas estrelas dos zoológicos dos países que os recebem. Em junho de 2014, 42 pandas viviam em 12 países, segundo o estudo.

Os pandas selvagens vivem sobretudo nas montanhas do sudoeste da China. Este grande mamífero que possui uma herança genética próxima ao dos ursos come exclusivamente bambu, pesa uma centena de quilos, em média, e chega a medir 1,80 m. Sua particularidade é que tem seis dedos.

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF), que o adotou como seu animal emblemático, comemorou este crescimento.

"O aumento da população de pandas gigantes selvagens é uma vitória para a política de proteção do ambiente que sem dúvida deve ser comemorada", disse em um comunicado Ginette Hemley, uma funcionária da associação.

"Este aumento confirma o compromisso do governo chinês, adotado há 30 anos, de proteger os pandas gigantes selvagens", acrescentou.

A taxa de reprodução destes animais é muito baixa, enquanto a perda de seu habitat também representava uma ameaça.


Fonte : 

UOL.
http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2015/03/01/populacao-de-pandas-gigantes-aumenta-na-china.htm#fotoNav=7

Projeto Arara Azul



O Projeto Arara Azul é um projeto que estuda a biologia e relações ecológicas da 
arara-azul-grande, realiza o manejo e promove a conservação da arara azul em seu ambiente natural. O Projeto estuda a biologia reprodutiva das araras vermelhas, tucanos, gaviões, corujas, pato-do-mato e outras espécies que co-habitam com a arara azul no Pantanal. 

O Projeto compreende o acompanhamento das araras na natureza, o monitoramento de ninhos naturais e artificiais numa área de mais de 400 mil hectares além do trabalho, em conjunto com proprietários locais, de conservação da espécie.
O Projeto utiliza a arara azul como uma espécie bandeira para promover a conservação de outras espécies, da biodiversidade e do Pantanal como um TODO.

O Projeto é realizado no Pantanal, principalmente do Estado do Mato Grosso do Sul e esporadicamente no Estado de Mato Grosso.

Os objetivos principais do Projeto Arara Azul são: 


Manter populações viáveis de araras azuis (Anodorhynchus hyacinthinus), a médio e longo prazo em vida livre no seu ambiente natural; 

Promover a conservação da biodiversidade e do Pantanal como um todo. 

Os objetivos específicos podem variar a cada ano, mas incluem estudos de biologia básica, reprodução, comportamento, requerimentos de habitat, manejo e educação ambiental para a conservação da espécie na natureza, entre outros.


Para mais informações sobre o projeto arara azul acesse o site :
http://www.projetoararaazul.org.br/arara/


Fonte :

Projeto arara azul
http://www.projetoararaazul.org.br/arara/

Um dos simbolos da África pode desaparecer.



Um dos símbolos da África, os elefantes podem desaparecer do continente em cem anos se nada for feito para frear a matança desses animais , afirmaram cientistas amercianos.

Segundo eles, o número de mortes de elefantes supera atualmente o de nascimentos, provocando um desequilíbrio que pode levar à extinção da espécie.

Somente no ano passado, os especialistas estimam que, desde 2010, 35 mil elefantes tenham sido mortos todos os anos por caçadores na África.
O estudo, conduzido por cientistas da Universidade do Estado do Colorado, foi publicado na publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
De acordo com o autor da pesquisa, George Wittemyer, "nós estamos exterminando populações inteiras de elefantes no continente".

O comércio ilegal de presas de elefantes seria um dos fatores por trás do número crescente de mortes desses animais, acreditam os estudiosos.

Segundo eles, o tráfico desse tipo de produto cresceu exponencialmente nos últimos anos e um quilo de marfim pode valer hoje milhares de dólares. Muita da demanda vem de um mercado em ascensão na Ásia.
Enquanto ambientalistas sempre disseram que a perspectiva era desoladora, o estudo fornece uma avaliação detalhada do impacto desse comércio na população de elefantes africanos.
Os pesquisadores descobriram, por exemplo, que entre 2010 e 2013, o número desses animais caiu a uma média anual de 7% no continente.
Como os elefantes crescem a uma taxa de 5% anualmente, o resultado é que mais animais morrem do que nascem.
Julian Blanc, da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção, (Cites, na sigla em inglês),  que também participou do estudo, afirmou: "Se isso se sustentar, nós vamos observar reduções significativas na população desses animais nos próximos anos".

"Outra coisa a se ter em mente é que áreas diferentes também são afetadas de forma diferente".

"Ainda há populações de elefantes aumentando de tamanho em partes da África, como Botsuana. Mas em outros lugares, a taxa de animais mortos vítimas de caçadores é extremamente alta. Esse é o caso, por exemplo, da África Central".
Na região, a estimativa é de que o número de elefantes caiu cerca de 60% na última década.
Para Wittemyer, "estamos falando da aniquilação do maior e mais velhos dos elefantes".
"Isso significa a destruição de machos reprodutores primários e de matriarcas de famílias inteiras e mães. Isso deixa para trás muitos elefantes jovens órfãos e clãs despedaçados".
Ambientalistas defendem medidas urgentes contra a mortandade de elefantes.
Para John Scanlon, secretário-geral da Cites, "o mundo precisa decidir quanto mais esforço quer colocar na preservação dessa magnífica espécie e se está preparado para mobilizar os recursos humanos e financeiros necessários para isso".
"Em termos concretos, precisamos nos concentrar na linha de frente e enfrentar todos os elos da cadeia de comércio ilegal de marfim – melhorando os meios de subsistência locais (para aqueles que co-habitam com elefantes), fortalecer a execução das leis e da governança e reduzir a demanda pelo marfim ilegal".


Fonte : 

BBC
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140818_elefantes_extincao_africa_lgb

Tardígrado o " Indestrutível "



Pensa que já viu de tudo? Conheça o pequeno Tardígrado. Imortal? Quase. Não seria exagero dizer que esse pequeno animal é de outro mundo. Seu nome? Tardígrado, também chamado de urso d’água ou leitões do musgo. Essas criaturas são na verdade invertebrados do filo Tardigrada, possuindo oito patas, cada pata possui de quatro a oito pequenas garras e seu corpo varia de 0,05 a 1,25mm. Vivem entre os musgos e liquens, podendo ser fortemente pigmentados, indo do laranja avermelhado ao verde oliva.
Esses animais possuem uma anatomia complexa, são recobertos de quitina e não existe sistema circulatório e nem aparelho respiratório, as trocas gasosas são realizadas de forma aleatória em qualquer parte do corpo. A grande maioria se alimenta sugando o conteúdo celular de bactérias ou de algas. São encontrados em todo o planeta, desde o fundo oceânico ao alto do Himalaia. Das mais de 600 espécies conhecidas, cerca de 300 foram descritas no Ártico e na Antártica, também foram catalogadas 115 espécies na Groenlândia.

Em Setembro de 2007, a Agência Espacial Européia realizou uma pesquisa utilizando os tardígrados, colocando-os em uma cápsula espacial, a Foton-M3, e os enviou ao espaço. Resultado? Os bichinhos não só sobreviveram aos raios cósmicos, radiação ultravioleta e falta de oxigênio, mas ainda foram capazes de reproduzirem num ambiente tão inóspito. Para ter uma noção, no espaço, os raios ultravioletas são cerca de mil vezes mais intensos do que os encontrados na Terra. Ainda é um mistério sem explicação ou teoria para o motivo pelo qual estes animais conseguiram sobreviver por tanto tempo sem oxigênio e sendo bombardeado com altas doses de radiação cósmica.
Podem viver até os 120 anos, um recorde para um animal com um tamanho tão pequeno. Como se não bastasse possuírem fantástico poder reparador, os Tardígrados simplesmente “desligam” seu metabolismo quando existem condições adversas como extrema seca. Possuem também a inacreditável capacidade de reparar o seu DNA de danos causados por radiação. Achou pouco?
Mais de 75 mil atmosferas é a quantidade de pressão que ele suporta, isso equivale a dezenas de vezes a pressão enfrentada pelos animais dos locais mais profundos do oceano, nas zonas abissais. Suportam também imersões durante alguns minutos em temperaturas de 200 ºC (duas vezes mais quente que a água fervente da sua chaleira). Solventes como o álcool etílico a 96% ou éter não fazem nem cócegas neles.
Se os seres humanos forem expostos a 100 grays de radiação, ocorre à morte devido à falência do sistema nervoso central, o que resulta em perda da coordenação motora, distúrbios respiratórios, convulsões, estado de coma e finalmente a morte que pode ocorrer em cerca de um ou dois dias após a exposição. Já os “imortais” tardígrados suportam nada mais e nada menos que 5700 grays de radiação. Dá para acreditar?

Todo mundo que passou pelo segundo grau, certamente sabe o que é o zero absoluto ou ao menos ouviu falar. É a temperatura na qual não existe movimentação de nenhuma molécula. É uma temperatura teórica porque é extremamente baixa, -273,15ºC, o que equivale ao zero na escala Kelvin e, apesar de os cientistas não terem alcançado esse valor, chegaram muito próximo.
Os tardígrados são realmente especiais. Algumas universidades americanas fizeram pesquisas com tardígrados, congelando-os em uma temperatura super próxima do zero absoluto, cerca de -271 ºC. Os cientistas não ficaram surpresos quando “reanimaram” os animais colocando apenas água e descongelando-os. Não se esperaria que nenhum animal sobrevivesse após terem sido congelados nesta temperatura, mas os tardígrados realmente provaram que são completamente diferente de todo o tipo de vida conhecida no nosso planeta.

Fonte : 

Jornal ciência 

http://www.jornalciencia.com/meio-ambiente/vida-microscopica/411-tardigrado-o-animal-mais-resistente-do-planeta

Coruja Zeus



No verão de 2012, um ser muito especial chegou na instituição canadense Wildlife Learning Center (WLC): depois de receber tratamento em um centro de reabilitação para animais, uma coruja que havia perdido 90% de sua visão foi enviada para passar o resto de seus dias sob os cuidados dos biólogos do WLC.

A surpresa e comoção dos funcionários foi enorme ao notar que os olhos debilitados do animal pareciam exibir a imagem de belas galáxias cintilantes e de constelações celestiais. Resolveram chamá-lo de Zeus, inspirados pela divindade suprema do panteão grego, pai dos deuses e dos homens e senhor dos raios.
A beleza do olhar cósmico de Zeus, que parece ter captado a essência de alguma foto do Hubble retratando os confins do universo, esconde uma verdade triste. Quando ainda vivia na natureza, a coruja sofreu algum tipo de acidente. Ela pode ter se chocado contra uma estrutura enquanto voava ou então pode ter sido atacada por um predador, o que fez com que ficasse praticamente cega.
As galáxias de seus olhos na verdade são compostas por coágulos de sangue e fibrina, resultado do impacto sofrido. Antes de ser encaminhado para auxílio veterinário, Zeus foi encontrado empoleirado tranquilamente sobre as vigas de um telhado em uma casa na Califórnia. A equipe que toma conta dele desde então tem um carinho muito grande pelo animal.

É possível conhecer Zeus pessoalmente fazendo uma visita às instalações do Wildlife Learning Center, no Canadá.

Para continuar dando o nível de atenção que a coruja e os outros animais merecem, a instituição está arrecadando fundos através de uma campanha de financiamento coletivo.



Para doar fundos a Wildlife Learning Center Canadá e ajudar a coruja Zeus e outros animais , acesse :

http://www.gofundme.com/cpvfd8

Fontes :
Revista Galileu 

http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Biologia/noticia/2014/11/conheca-zeus-coruja-que-tem-o-cosmos-estampado-nos-olhos.html



Os últimos 5 Rinocerontes brancos do norte.



O plano dos ambientalistas para salvar o rinoceronte-branco-do-norte era ambicioso: transportar por avião quatro rinocerontes da espécie em extremo perigo de extinção a partir de um zoológico na República Tcheca até a África Ocidental, levá-los até a savana do Monte Quênia e esperar que o habitat natural os ajudasse a se reproduzir, o que impediria a extinção completa da espécie.

Os cuidadores de três rinocerontes-brancos-do-norte no Quênia - que representam metade dos rinocerontes dessa espécie em todo o mundo - começaram a anunciar publicamente pela primeira vez que o macho e as duas fêmeas não conseguirão se reproduzir naturalmente.

A ciência, no entanto, ainda oferece uma ponta de esperança. A partir de agora, esforços começarão a ser feitos para que a espécie sobreviva por meio de fertilização in vitro.
"Sempre soubemos desde o começo que as chances disso funcionar seriam muito pequenas, mesmo se eles copulassem", disse Richard Vigne, chefe-executivo da organização Ol Pejeta Conservancy, onde os rinocerontes têm vivido desde dezembro de 2009.

Angalifu, um dos seis rinocerontes-brancos do norte ainda vivos no mundo, morreu no zoológico de San Diego, ao sudeste dos Estados Unidos, de acordo com informações dos funcionários da instituição.

Os veterinários estão realizando uma autopsia para determinar a causa da morte do animal, mas tudo aponta para a idade de Angalifu, que já tinha 44 anos.

Agora restam apenas cinco membros desta espécie no Planeta: uma fêmea em idade avançada no zoo de San Diego, outro animal em um parque na República Tcheca e três vivendo em liberdade na África.

Os tratadores lamentavam não ter podido cruzar Angalifu com a fêmea de San Diego, na tentativa desesperada de manter a espécie.



Fontes :

 G1
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/12/barriga-de-aluguel-pode-salvar-especie-de-rinoceronte-em-risco-de-extincao.html

UOL
http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2014/12/16/morre-nos-eua-um-dos-seis-rinocerontes-brancos-do-norte-que-existiam-no-planeta.htm

sábado, 21 de março de 2015

Grande Herói Chico Mendes


Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como "Chico Mendes" (Xapuri, 15 de dezembro de 1944 — Xapuri, 22 de dezembro de 1988), foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Sua intensa luta pela preservação da Amazônia o tornou conhecido internacionalmente e foi a causa de seu assassinato. O líder sindical e seringueiro Chico Mendes foi assassinado no dia 22 de dezembro de 1988, em Xapuri, no Acre, vítima de um tiro de espingarda calibre 20. O crime foi atribuído a Darly Alves da Silva e seu filho Darci Alves Pereira.