Esses novos mosquitos segundo a empresa que os criaram , são machos, que não picam e não transmitem a dengue. O papel deles, porém, é promover a redução do número de mosquitos transmissores, já que as crias dos "transgênicos" com as fêmeas selvagens não chegarão à fase adulta.
Isso ocorre por que os machos com genes modificados nascem no laboratório com as células desreguladas, que são “curadas” graças ao uso do antibiótico tetraciclina, que funciona como antídoto e ajuda no seu desenvolvimento até a fase adulta. Seus filhotes, concebidos após cruzamento com fêmeas selvagens, nascerão com o mesmo problema genético, mas devem morrer ainda na fase larva, vítimas de um colapso celular, pois não terão o antiobiótico.
Em relação ao risco dos mosquitos transgênicos picarem e transmitirem alguma doença segundo Danilo Carvalho, pesquisador do Laboratório de Mosquitos Geneticamente Modificados da Universidade de São Paulo (USP), são desenvolvidos em laboratório insetos machos e fêmeas. No entanto, apenas os machos serão liberados em áreas públicas e não oferecem risco porque se alimentam apenas do néctar de flores. Ou seja: ninguém será picado por inseto trangênico.
Fontes :
G1
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/04/entenda-como-funciona-o-combate-dengue-com-mosquito-transgenico.html
http://g1.globo.com/bemestar/dengue/noticia/2015/04/casos-de-dengue-aumentam-240-em-2015-e-pais-tem-4605-mil-casos.html
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